Por Anna Beatriz Nogueira e Bárbara Lima
A revista surge no século XVII na Alemanha, duzentos anos após a invenção da prensa de Guttenberg. A primeira revista alemã (1663) tinha um nome tão complicado, que foi traduzida como algo: Edificantes Discussões Mensais. No começo, a revista noticiava apenas relatos acerca das batalhas da época. Se conteúdo se assemelhava ao de um livro, com características estritamente didáticas, com o passar do tempo, a revista foi ganhando intervalos de publicação mais regulares.
No Brasil, a revista se apresenta como mídia no início do século XIX, em Salvador. Ensaios da Literatura, como ficou conhecida, continha resquícios de livro, pois abordava de maneira erudita os temas da época.
A partir do século XX as revistas ganham segmentação cada vez maior, e são dirigidas a um público mais específico. Dentro desse contexto, a Revista Época, criada em 1998 no âmbito da cultura de massa, prezava pela valorização da imagem diante dos textos, com layout semelhante ao revista alemã Focus.
Diante do atual contexto midiático segmentado, como uma revista voltada para o público de massa se posiciona no mercado? A revista terá seu fim na era virtual?
É difícil respondermos com certeza, mas podemos assegurar que as mídias dialogam entre si, e isso é capaz de criar um reposicionamento de uma mídia, diante das outras, mesmo que para isso tenha que se modificar o suporte. Ex.: revista de papel para revista online.
Seguindo na mesma via, a revista Época vem abordando um conceito de diálogo mais amplo na construção do conteúdo, uma revista colaborativa, na qual os leitores possuem um espaço maior para dialogar com os editores e colunistas. Há ainda uma seção bem interessante na revista, chamada ''Bombou na web'' que aborda os vídeos do youtube mais acessados da semana, com o link, visto que nem sempre é possível estar conectado 24h online.
Estamos desbravando ainda essa infinidade de possibilidades que a cibercultura possibilita, afirmar que as mídias tradicionais terão seu fim, é outra questão. De fato, elas podem servir como um canal didático com intuito de ajudar os internautas a utilizarem a rede. Assim como em tempos antigos, com o surgimento do cinema, havia a necessidade de um narrador que orientasse o olhar do público, já que tudo acontecia num plano aberto e ao mesmo tempo. Talvez, a revista seja o narrador dos tempos atuais.
No Brasil, a revista se apresenta como mídia no início do século XIX, em Salvador. Ensaios da Literatura, como ficou conhecida, continha resquícios de livro, pois abordava de maneira erudita os temas da época.
A partir do século XX as revistas ganham segmentação cada vez maior, e são dirigidas a um público mais específico. Dentro desse contexto, a Revista Época, criada em 1998 no âmbito da cultura de massa, prezava pela valorização da imagem diante dos textos, com layout semelhante ao revista alemã Focus.
Diante do atual contexto midiático segmentado, como uma revista voltada para o público de massa se posiciona no mercado? A revista terá seu fim na era virtual?
É difícil respondermos com certeza, mas podemos assegurar que as mídias dialogam entre si, e isso é capaz de criar um reposicionamento de uma mídia, diante das outras, mesmo que para isso tenha que se modificar o suporte. Ex.: revista de papel para revista online.
Seguindo na mesma via, a revista Época vem abordando um conceito de diálogo mais amplo na construção do conteúdo, uma revista colaborativa, na qual os leitores possuem um espaço maior para dialogar com os editores e colunistas. Há ainda uma seção bem interessante na revista, chamada ''Bombou na web'' que aborda os vídeos do youtube mais acessados da semana, com o link, visto que nem sempre é possível estar conectado 24h online.
Estamos desbravando ainda essa infinidade de possibilidades que a cibercultura possibilita, afirmar que as mídias tradicionais terão seu fim, é outra questão. De fato, elas podem servir como um canal didático com intuito de ajudar os internautas a utilizarem a rede. Assim como em tempos antigos, com o surgimento do cinema, havia a necessidade de um narrador que orientasse o olhar do público, já que tudo acontecia num plano aberto e ao mesmo tempo. Talvez, a revista seja o narrador dos tempos atuais.
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