segunda-feira, 26 de abril de 2010

O e-mail como uma “evolução” da carta

As mídias evoluem e se transformam através do tempo. Para fazermos algumas observações sobre o e-mail pegamos a história do envio de mensagens em geral e fizemos uma breve análise de sua evolução.

A carta

O correio surge assim como um sistema elitista, mas passa a ser mais popularizado a partir do momento que vai havendo uma certa privatização na medida que os altos funcionários, aristocratas e comerciantes que serviam o império também passam a usar o cursus publicus para a sua correspondência particular de negócios.

A carta é a maneira mais fácil de se comunicar com pessoas que estão em lugares sem acesso a Internet e telefone.Continuando a ser muito utilizada ainda hoje como meio de comunicação apesar da maior demora em seu feedback. Além de ter se tornando símbolo de gesto afetuoso.

O e-mail

O e-mail surgiu em 1971, quando Ray Tomlinson enviou a primeira mensagem de um computador para outro, utilizando o programa SNDMSG que ele acabara de desenvolver. Foi também Tomlinson quem escolheu o símbolo @ para sinalizar a localização do endereço de cada usuário.Ele desenvolveu tanto o programa que enviava e-mails assim como o programa leitor de e-mails.

Mas antes mesmo do primeiro envio mensagens eletrônicas, McLuhan (1972), na década de 60, cunhara o termo “aldeia global” em decorrência das transformações geradas pela mídia eletrônica e a conseqüente “recriação” do mundo. O que hoje podemos sentir facilmente, na época era apenas conceitual e engatinhava na prática.

Criado primordialmente para assuntos militares e para defesa do estado teve seu acesso democratizado e popularizado à semelhança do correio postal. Há também uma relação na estrutura de transmissão, pois o correio eletrônico também depende de pontos de transmissão ou servidores de e-mail, que recebem e retransmitem as mensagens através de redes interconectadas que compõem a “infovia” mundial.

O seu baixo custo aliado a sua rapidez de transmissão e de retorno do feedback o tornou bem “popular”.

A evolução de outras mídias como, por exemplo, os aparelhos do tipo Mobile que possibilitam o acesso ao e-mail de qualquer local, reduzindo ainda mais a velocidade de transmissão dos dados também ajudou nessa "popularização".

O e-mail apesar de não ter extinguido a carta, a coloca realmente em um patamar abaixo do que ela já esteve, mas não se deve pensar na morte dessa mídia. As mídias não “morrem”, apenas evoluem.

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